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domingo, 22 de maio de 2022

A HISTÓRIA DA GELADEIRA

 

A HISTÓRIA DA GELADEIRA




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Como surgiu a geladeira no mundo e quando começou a história da geladeira no Brasil

Willian Cullen (médico, químico e físico escocês) demonstrou o primeiro refrigerador artificial conhecido, na universidade de Glasgow, em 1748. Ele publicou um artigo cujo título foi: “Do frio produzido por fluidos (corpo em estado líquido ou gasoso, que não possui forma própria e pode se deformar facilmente) que evaporam, e de alguns outros meios de fazer frio.”. Willian não aproveitou suas descobertas para nenhuma utilidade prática.

Um inventor americano, chamado Oliver Evans, projetou em 1805, a primeira máquina de refrigeração movida a vapor, mas nunca a construiu.

Em 1856, uma fábrica de cerveja contratou o australiano James Harrison para criar uma máquina que refrescasse o produto durante o seu processo de fabricação, assim surgindo a primeira máquina de refrigeração. Criada com base no princípio da compressão de vapor, que consiste em força-se mecanicamente a circulação de um fluido em um circuito fechado, assim criando zonas baixa e alta pressão, para que este fluido absorve calor em um determinado lugar e dissipe em outro. O equipamento auxiliou a indústria de carne processada para exportação.
John Gorrie (médico, cientista, inventor e humanitário americano) pregava o esfriamento dos quartos hospitalares para deixar os pacientes mais confortáveis e reduzir a febre. Isto se baseava no processo de por uma bacia com gelo suspensa no teto. O gelo precisava ser trazido de barco dos lagos congelados do norte e armazenado com serragem, o que era um processo trabalhoso. Então, em 1844, Gorrie construiu um refrigerador baseado nas descobertas de Oliver Evans. Um ano depois, abandonou a carreira médica para se voltar para seu trabalho em refrigeração. Seu modelo está hoje em exposição no Instituto Smithsonian.
Em 1891, o afro-americano John Standart criou um novo design nas máquinas de refrigeração, surgindo assim a geladeira.
Em 1913 surgiu o primeiro frigorífico doméstico, chamado DOMELRE
( DOMestic ELetric REfrigerator), porém este nome não teve sucesso. Então foi Kelvinator o nome que popularizou este equipamento nos EUA. Ele era arrefecido por intermédio de uma bomba de calor de duas fases.



Em 1927, o modelo General Electric “Monitor Top” ficou bastante conhecido. Neste frigorífico, o compressor que produzia muito calor, ficava situado no topo do aparelho, que era protegido por um anel decorativo.
Em 1928, um engenheiro americano, Thomas Midgley desenvolveu os clorofluorcarbono (CFCs) como substituto para os gases tóxicos, usados até então. Ele produziu o freon (CCL2F2). A partir de 1931, a DuPont® passou a produzir quantidades comercialmente viáveis de Freon, e em poucos anos ele se tornou o gás refrigerante padrão para todas as geladeiras no mundo.

Geladeiras no Brasil

A sessentona Consul, presente em mais de 50% dos lares brasileiros, exibe em sua trajetória um case de mais de 65 milhões de produtos entregues para seus consumidores. E agora, para provar que ser sexagenário só quer dizer ser mais experiente, em plena forma e com muito fôlego para inovar, ela lançou uma linha de aspiradores de pó e entrou no mercado de purificadores de água.
Sempre querendo fazer a diferença no dia a dia do consumidor, a Consul democratizou o acesso à tecnologia frost free, que antes estava restrita a refrigeradores mais sofisticados. Em outubro de 2008, trouxe ao mercado o primeiro refrigerador de uma porta frost free do mundo, o Consul Facilite. Já na categoria de lavadoras, inovou com o ‘nível fácil’, que indica a medida certa de sabão e o nível de água que devem ser utilizados de acordo com a carga de roupa colocada na lavadora. Outra inovação foi a função ‘reaproveita água’ das lavadoras com capacidade de até sete quilos, que permite a reutilização da água na lavagem de outros lotes de roupas.
Outra grande novidade surgiu após levar em consideração o alto índice de desconfortos respiratórios decorrentes da baixa umidade do ar, principalmente no inverno. A Consul lançou o climatizador de ar, que não só aquece, mas também ventila, refresca e umidifica. Na linha de aspiradores de pó, o Consul Facilite possui bocais indicadores de superfície, que permitem o melhor aproveitamento do potencial do produto e a efetividade da limpeza.
Com tanta novidade, fica ate difícil exibir todos os produtos para os consumidores. Por isso, a marca criou a Casa Consul, um caminhão que passa por 20 cidades por ano em todo o Brasil, com produtos, aulas e artesanato. Também lançou no dia do seu aniversário seu novo site. “A proposta da Consul é fazer investimentos cada vez maiores e mais abrangentes para garantir que continue sendo parte fundamental da família brasileira pelo menos pelos próximos 60 anos”, afirma a diretora de marketing, Cláudia Sender.



HISTÓRIA

Original de Joinville, Santa Catarina, a Consul nasceu em 1950, com a fabricação de refrigeradores. Já na década de 60, era responsável pela comercialização de 30 mil produtos da categoria por ano. A marca também desenvolveu o Consul Júnior, precursor dos atuais frigobares; o primeiro freezer doméstico; e o primeiro condicionador de ar totalmente produzido no País. Aos poucos, a empresa foi ampliando seu portfólio com fogões, lavadoras e micro-ondas.

Atualmente, a marca comercializa 147 produtos, entre refrigeradores, freezers horizontais e verticais, condicionador de ar, split, lavadora, tanquinho, climatizador, aquecedor, centrífuga, depurador, aspirador de pó e purificador de água. “A Consul é uma marca genuinamente brasileira, que cresceu junto com o país, por isso leva em consideração as particularidades e necessidades de seus consumidores, já que identifica as dificuldades que só quem é de casa conhece. Acreditamos serem essas as razões que a fazem ser considerada próxima e democrática em todas as pesquisas de preferência que realizamos”, explica Claudia Sender.




EVOLUÇÃO VISUAL

O primeiro logotipo da marca era apenas a assinatura do cônsul Carlos Renaux, fundador da marca. Em 1955, a marca ganhou uma chama em seu logotipo, que representava o sistema de absorção do querosene usado nos refrigeradores. Um novo logotipo da marca foi criado em 1958. A chama, representada no logo anterior desapareceu e a marca ganhou um traço mais arrojado para representar os modernos refrigeradores elétricos. Outra mudança ocorreu em 1963, quando o logotipo da Consul ficou mais instigante com a adição de um cristal de neve, que em um segundo olhar se transforma num cubo de gelo. Uma idéia criativa e original para ressaltar a marca de refrigeração Consul. Em 1967 surge o Leão Marinho, o primeiro “garoto propaganda”. A ideia era reforçar a identidade da marca entre os produtos de refrigeração. Ele aparecia vestido de fraque e cartola, livremente inspirado na figura do cônsul Carlos Renaux, que deu origem ao nome da marca.

Em 2004, a marca adotou nova identidade que incluía fortes símbolos como a musicalidade, imagens e cores bem brasileiras, que traduziam os atributos da Consul: a alegria e o otimismo, sempre ligados às raízes populares do país. O novo logotipo também remetia à alegria e versatilidade do país por meio do movimento do sorriso das cores verde e laranja.



http://www.revistapronews.com.br/siteantigo/anteriores/detalhe/261/consul-e-voce-bodas-de-diamante.html
http://tecnicobrastempweb.blogspot.com.br/2013/12/a-historia-da-geladeira-como-surgiu.html
http://tecnicobrastempweb.blogspot.com.br/2013/12/a-historia-da-geladeira-como-surgiu.html

sábado, 1 de setembro de 2018

História da máquina de lavar


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Desde quando as pessoas começaram a cobrir seus corpos com roupas, elas têm buscado uma maneira de lavá-las. A seguir podemos ver vários métodos manuais e utilizando utensílios.
Várias tentativas de se conseguir uma máquina de lavar roupas eficiente, a partir da revolução industrial, foram bem documentadas, como um pedido de patente protocolado em 1691, um anúncio, em janeiro de 1752 na Gentlemen’s Magazine, e outro pedido de patente de uma máquina rotativa em 1782, todas na Inglaterra.
Somente com a invenção e popularização do motor elétrico, no começo do século 20, é que se conseguiu uma lavadora que funcionasse mais eficientemente, atribuindo-se a produção em grande escala a partir de 1906, pela primeira vez, ao norte-americano Alva J. Fisher, que detinha a patente embora não se possa afirmar que seja ele o real inventor.
William Blackstone, em 1874, aperfeiçoou a máquina de lavar (como um presente de aniversário para ela), construindo uma tina com uma manivela para girar os mecanismos internos. Esse aparelho apanhava as roupas e as movia dentro da água, fazendo com que a sujeira se desprendesse durante a movimentação.
É importante frisar que, até 1907, todos os tipos de máquinas de lavar eram manuais. Somente em 1908 surgiu a primeira máquina de lavar movida a energia elétrica, chamada de “Thor” e que fora apresentada por Alva J. Fisher, um inventor que trabalhava para a Companhia de Máquinas Hurley.
À medida que a invenção evoluía, também aumentavam os desafios para os cientistas. No início um motor e um mecanismo eram necessários, algo que pudesse melhorar o acionamento da máquina, mas que não exigisse tanta energia que viesse a queimá-la ou superaquecê-la.
Apesar dos avanços, a máquina de lavar ainda não era comum o suficiente para ser encontrada nas casas. Somente a partir de 1936 é que as pessoas, apesar da Grande Depressão, começaram a adquirir a máquina de lavar. Antes disso, as mulheres, quando possível, iam a uma lavanderia local, onde várias máquinas novas e reluzentes podiam ser encontradas, juntamente com pequenas caixas de detergentes e até mesmo refrigerantes e doces.
No começo da década de 1950, os fabricantes americanos estavam comercializando máquinas que não apenas lavavam as roupas, mas também as secavam por centrifugação.
Para as mulheres, a possibilidade de se ter uma máquina de lavar se tornou tanto uma bênção quanto uma maldição. Certamente, ela tornou a vida mais conveniente, economizou um precioso tempo e era mais fácil do que fazer o serviço gastando um dia inteiro numa lavanderia.
Mas ir à lavanderia não era apenas uma atribuição, era também um evento social. As lavanderias americanas eram os locais de se conversar, compartilhar, atualizar-se e fazer um lanche, enquanto as máquinas de lavar faziam o trabalho mais pesado. Possuir uma máquina em casa acabou com esse convívio social.
As máquinas contemporâneas são fabricadas em dois modelos básicos, com abertura frontal ou abertura superior. As com abertura superior, mais populares nos Estados Unidos, Austrália, Brasil e parte da Europa, recebem a roupa em um cilindro montado verticalmente, com um agitador central e tem a tampa por cima.
As máquinas com abertura frontal, mais populares na Europa e no Oriente Médio, possuem um cilindro montado horizontalmente, sem agitador central, mas com a porta estanque e com visor de vidro. Ambos os modelos tem a capacidade de lavar automaticamente, propelidos por motor elétrico, executando ciclos de lavagem, enxágue, centrifugação e pré programados de acordo com o tipo de roupa.
O uso de componentes eletrônicos digitais atualmente substituem complexos sistemas mecânicos usados anteriormente para controlar a lavagem. Ligadas a um ponto de força elétrica, um ponto de entrada de água e uma saída para a água servida, com timer programável e depósito de sabão e amaciante, trabalham sem supervisão, lavando, enxaguando e retirando o excesso de água por centrifugação. Algumas máquinas mais modernas também secam a roupa com ar quente apos a lavagem. Podem ainda ter seu comando eletrônico ligado à uma rede de computadores, permitindo acompanhamento e comando pela Internet.
Chega ao fim mais um artigo da série sobre Máquinas de Lavar Roupas. No próximo artigo vamos falar sobre sistemas de lavagens alternativos.